A WEB 3.0, liberdade e privacidade

Olá, amigos investidores!

 

Estamos em 6 de setembro de 2021. Amanhã, dia 7, está prevista uma grande manifestação no Brasil. O assunto: Liberdade de expressão. O motivo: prisões ilegais, contas bloqueadas, canais desmonetizados, dentre outras coisas.

A ideia do post não é comentar sobre política. Minha ideia é mostrar fatos e o que a WEB 3.0 tem a ver com isso. Continuando com a liberdade de expressão, ou talvez a falta dela, tivemos deputado preso, presidente de partido político preso, inquéritos instaurados sem o devido processo legal, uma elasticidade na interpretação das leis por parte de alguns poderes para imporem suas opiniões dentre outras coisas.

Até um único cidadão comum foi levado à delegacia para prestar depoimentos após ter “ferido” os sentimentos de alguém. Como se isso tudo não bastasse, alguns canais no YouTube foram desmonetizados por ordem de um juiz sem que houvesse motivo justificado.

Em um outro episódio, um site que se denomina defender a liberdade de ideias, baniu um perfil de humor conservador de ser apoiado.

Eu já comentei um pouco sobre a WEB 3.0 quando falei de AMD. Se você ainda não viu como a AMD está desenvolvendo a WEB 3.0 por meio do Blockchain, clique aqui.

 

O presidente da maior potência do mundo foi calado

 

Vamos voltar um pouco mais e lembrar que o presidente da maior potência mundial foi calado em 8 de janeiro de 2021. O perfil @realdonaldtrump foi excluído do Twitter permanentemente. Por lá ainda temos vários perfis com incitação ao ódio, chefes do Talibã dentre outras aberrações.

Além do Twitter, o Facebook também censurou Trump. Dai por diante vocês ja devem saber o que aconteceu. Snapchat, Tik Tok, Twitch e Reddit também seguiram o caminho.

O aplicativo da rede social Parler, que diz ser totalmente sem censura, quase foi banido de vez das stores do Google e da Apple. Considerando que praticamente mais de 90% dos aparelhos em uso no mundo são das duas empresas, o aplicativo seria calado também.

É aqui que a WEB 3.0 entra. Junto com o termo WEB 3.0 vamos ouvir muito falar de blockchain, DeFi, Tokens, criptomoedas, DEX e muito mais. Palavras como Polkadot, Nexo, Cardano, Tether, Coinbase e outras, serão muito comum.

O começo da internet, a WEB 1.0

 

você sabia que a internet começou com um projeto militar? Em 1969 tivemos a primeira experiência da internet com o objetivo de conectar computadores por linhas telefônicas. O projeto chamava-se ARPANET. Confira a descrição do Wikipedia:

A ARPAnet (Advanced Research Projects Agency Network, em português, Rede da Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) foi a primeira rede de computadores, construída em 1969 como um meio robusto para transmitir dados militares sigilosos e para interligar os departamentos de pesquisa por todo os Estados Unidos.

Se você tem um pouco mais de idade vai se lembrar que a internet só apareceu para consumidores normais lá na década de 90. Foram precisos 20 anos de pesquisa e desenvolvimento até que a população pudesse usufruir dessa tecnologia.

Não preciso nem dizer que era lento e não dava pra fazer quase nada mas para a época que era, era o grande boom do momento. Lembro bem que em 1996 eu tinha um Pentium 75MHz e passava a madrugada inteira conectado. As imagens vinham em pixels e a gente ficava olhando para a tela torcendo para aparecer mais rápido.

Resumindo a WEB 1.0: era lenta, cara e basicamente servia para acessar alguns sites e ler o que eles postavam. Quando muito, a gente conseguia baixar umas fotos. Ai, o tempo passou e a WEB 2.0 chegou.

WEB 2.0 – Interação Social

 

A WEB 2.0 é praticamente o que temos hoje em dia. Podemos considerar que a partir do ano 2000 a WEB 2.0 começou a funcionar. Se a WEB 1.0 era pra lermos alguns sites e vermos algumas fotos com qualidade péssima, a WEB 2.0 nos permitiu interagir uns com os outros.

Você deve lembrar do Orkut. Uma plataforma onde conseguíamos escrever algo, outra pessoa ler e responder. Éramos avisados quando uma resposta aparecia. Reencontramos velhos amigos e ai surgiu o tal de Facebook.

Facebook surgiu em 2004 e matou o Orkut. A rede conectava pessoas com muito mais facilidade e virou uma febre rapidamente. Agora era possível publicar fotos com muito mais facilidades, textos longos e interagir online com tudo isso. Chegamos ao ponto de transmitir o que quisermos ao vivo.

Após o Facebook tivemos diversas outras redes sociais e aplicativos como YouTube, Twitter, Instagram, Reddit e a partir de então, o mundo foi revolucionado.

Um pouco depois chegou um tal de Jobs com uma tal de Apple. Criou o melhor telefone do mundo (não precisa brigar comigo) e uma loja de aplicativos. Novamente tivemos uma revolução na internet mas ainda assim, usando a WEB 2.0.

Por fim, estamos em um estágio de mapas interativos online, acesso a bancos e corretoras no exterior apenas usando o celular, validação de acesso por leitura facial, armazenamento em nuvem e o acesso àquilo que está criando a WEB 3.0.

A WEB 3.0, liberdade e privacidade

 

Mas eu comecei o post comentando de prisões, censuras, bloqueios de contas e tudo mais. Então, qual é a conexão? Bom, a conexão entre a evolução da WEB e os arbítrios ou o “monopólio” das Big techs, é existir uma internet descentralizada. Um lugar onde não vai existir duas empresas detendo mais de 90% dos aplicativos para celulares. Um lugar com mais liberdade.

O ouro do momento são os dados. As Big techs detêm todos os nossos dados. Com isso elas podem nos manipular sem percebermos. A WEB 3.0 tem a proposta de tornar seus dados realmente seus. Você só divulga se quiser.

E como podemos fazer isso? Usando o blockchain. Eu comecei a estudar o blockchain em 2017 e publiquei isso no blog www.bpmilhao.com. Confesso que fiquei um tempo sem estudar mas após ver o que anda acontecendo no mundo, resolvi voltar a estudar o assunto.

O assunto é extenso e complexo, confesso. Mas hoje em dia já temos alguns aplicativos rodando com essa pegada de tornar as coisas mais privadas. O browser Brave é uma dessas ferramentas. Ele não te rastreia e bloqueia anúncios indesejados. Se você quiser, por livre e espontânea vontade, ver anúncios, você até é remunerado por isso.

Na WEB 3.0 temos Exchange descentralizada onde você pode fazer uma negociação com outra pessoa sem ter um terceiro intermediando. Temos também  as finanças descentralizadas, DeFi onde existem os contratos inteligentes e toda uma negociação via blockchain com segurança sem a necessidade de um Estado regulador.

Os chamados Tokens, estão si para nos dar essa liberdade. A rede Ethereum já é largamente utilizada para esses contratos inteligentes e também para mais uma novidade chamada NFT, Non-Fungible Token e, se você ainda não conhece, prepare-se! Você vai achar uma loucura.

Considerações Finais

 

Não há como renegar a tecnologia. As criptomoedas vieram pra ficar. As finanças descentralizadas estão crescendo e tomarão grande parte dos contratos no futuro. Os tokens nos darão segurança e a WEB 3.0 permitirá tudo isso com privacidade.

É claro que não será uma transição simples e nem rápida. Muitas pessoas vão ficar sem entender o que tudo isso significa e muitas outras cairão em golpes por acreditar em pessoas maldosas mas isso já acontece desde sempre com bilhete de loteria.

As arbitrariedades de alguns juízes, os “monopólios” de algumas empresas, a exposição de nossos dados sem a permissão e o controle do que fazemos e temos, podem estar com os dias contados.

Tenho estudado muito esse tema e vou trazer mais dele aqui no site e no canal do YouTube. Se você ainda não é inscrito aqui, inscreva-se para receber os novos posts. Visite o canal no YouTube clicando aqui e inscreva-se também.

Deixe nos comentários o que você acha disso tudo e se tem mais alguma coisa a acrescentar. Deixo claro que apenas citei alguns pontos do que estar por vir. O tema é realmente extenso e aos poucos vou organizando por aqui.

Bons investimentos!

Alex.